Futurismo
A arte e a literatura sempre andam à par, vemos isso em vários movimentos, inclusive no futurismo.
Foi no inicio do século XX que essa nova visão artística consolidou-se. Com o ” Manifesto Futurista” do poeta italiano Felippo Tommaso Marinetti lançado no jornal francês Le Figaro, alguns artistas aderiram a ideia, e começaram a repeti-la em suas obras instantaneamente.
Celebração do progresso, das novas tecnologias, do novo mundo, o futurismo está calcado, além do engrandecimento da máquina e do “novo”; Deixar o arcaico , de fato no passado, o que era importante era o presente.
Não demorou muito para que essa nova poética inquinasse no meio artístico. Cores vibrantes, formas geométricas, repetições de linhas em séries; os futuristas ocupavam-se em relatar a velocidade, o movimento. Vê-se essas características com nitidez em obras do futurista ícone, Giacomo Balla.
No Brasil, Anitta Malfatti e Oswaldo de Andrade afiliaram-se a essa nova ideologia, com o escopo de deixar de vez, modelos europeus, fazendo obras genuinamente brasileiras.
O movimento chegou a cercar a década de 30, até se exaurir por completo, por conta da segunda guerra mundial.