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Do interior de São Paulo para o mundo


Renato Martins Zacarias é natural de Jundiaí, mas atualmente mora em Itupeva, interior de São Paulo. Formado em Designer Gráfico, atua como Professor de Desenho e Ilustrador freelancer. Ainda criança, já demonstrava a vontade de tornar-se um desenhista. Sonho este, concretizado ainda em 2012, foi uma de suas grandes conquistas.

Para Renato, o mercado de trabalho para desenhista e ilustrador é promissor, pois segundo ele, as empresas dos mais variados setores e portes sempre buscam profissionais nestas áreas. Embora o mercado seja concorrido, existe espaço sim para bons profissionais, porém, salienta, depende também, além da qualidade do trabalho, da divulgação feita.

Em entrevista concedida à Olho na Arte na última semana, Renato nos falou mais sobre o mercado de trabalho, suas metas para os próximos anos, e de sua recente participação na publicação de uma história em quadrinhos nos Estados Unidos. Fique com a gente!

Como que ocorreu a vocação e o amor pelo Desenho?

Desde pequeno sempre rabisquei... desde as folhas de um caderno na Pré- Escola, até as paredes de casa (rs). Por alguns anos desejei ser ator, interpretei por dez anos com um grupo amador em Itupeva. Entrei aos 20 anos na [escola de desenho] Arroyo como aluno, onde aprendi técnicas para me aperfeiçoar. Em 2010 eu entrei como ilustrador em uma empresa de jogos infantis de tabuleiros, onde aprendi sobre as artes digitais. Desde então, presto serviços como ilustrador freelancer e me tornei professor.

Qual a diferença entre Desenho e Ilustração?

Desenho, em um modo geral pode ser definido como um trabalho mais artístico, como retratos feitos sem muitos detalhes, projetos de alguma criatura sem elaborar muitas finalizações, estudos de cena para um quadrinho ou mesmo um layout de apresentação para um cliente. Uma Ilustração é um trabalho comercialmente mais elaborado e complexo, com estudos de cores e composição estudados para determinadas mídias, como capas de livro, games, pôsteres, revistas.

Você sente uma pessoa realizada e valorizada na área?

Vivi o final dos anos 90 sem mais informações que não fossem da banca de jornal que tem no centro de Itupeva. Com o advento da Internet e a acessibilidade que adquirimos, eu vi que era, de fato, possível outros meios de estudar e conhecer técnicas. Hoje vejo que conquistei apenas desenhando e divulgando meu trabalho. E nunca estive mais satisfeito.

Como desenhista e ilustrador, como você analisa o mercado de trabalho atualmente?

O mercado que ilustração sempre foi necessário, produtos infantis, mascotes de empresas, cartilhas e quadrinhos institucionais, todos necessários para diferentes tipos de clientes. E, com o potencial crescente dos games, muitos produtores independentes de jogos têm procurado cada vez mais ilustradores. Estúdios de animação independentes têm procurado cada vez mais ilustradores e desenhistas para elaborações de serviços para novas animações que ganham rapidamente público na internet.

Existe espaço hoje para desenhistas e ilustradores?

Sim, embora a competição seja bem grande. O segredo está em onde se divulgar e qual o segmento. Um segmento que sempre tem oportunidades é o que envolve estilo Cartoon, onde se tem muitas aplicações, desde livros infantis a mascotes e artes constitucionais.

Quais são seus projetos como desenhista e ilustrador mais atuais? E seus planos para o futuro, como são?

Recentemente, participei da publicação de uma história em quadrinhos na revista 321: Fast Comic, do grande Felipe Cagno. Esse trabalho reúne diversas histórias de até 3 páginas, e foi publicada também nos Estados Unidos. Até o ano que vem pretendo publicar um livro infanto juvenil, ilustrado por mim.

Na sua visão, como está a formação acadêmica na área? Ela está atendendo às expectativas de um mercado cada vez mais dinâmico, sempre em transformação?

Muitos ilustradores acabam por recorrer a workshops e outros recursos para se desenvolver como ilustradores, e cursos de desenho para aperfeiçoar seus traços e criar seu estilo próprio. Mas no quesito acadêmico, minha faculdade de Design Gráfico não tem nada que envolva aprender sobre desenho. Outros cursos em grandes instituições tem um foco muitos diferente, como Artes Plásticas, por exemplo.

Qual a mensagem que você deixa para os futuros desenhistas e ilustradores?

O mundo está conectado, as informações estão a disposição de todos. Se você deseja, de fato, seguir por esse caminho, todas as ferramentas de que precisa estão disponíveis. Tente, se arrisque e, o mais importante, acredite em si mesmo e em seu trabalho. Certamente seu trabalho ganhará destaque. Sempre terá pessoas que irão duvidar, e vão questionar. Mas, como eu disse antes, se você tem informações sobre o que deseja fazer e sabe como fazer, não será a descrença de alguém que acha que "desenhar não dá dinheiro" que vai derrubar seu ânimo em seguir este sonho.

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