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Ceunsp e seus frutos – entrevista com Hugo Antonelli


O jornalista Hugo Antonelli Jr é formado pelo Ceunsp, e logo que começou a faculdade, no ano de 2012, já teve inúmeras experiências na imprensa regional. Hugo passou, entre estágios e trabalhos, no Jornal e Revista Exemplo, de Indaiatuba, cidade em que reside atualmente, como jornalista de esportes. Depois seguiu para o jornal Semana em Destaque, onde teve seu primeiro contato jornalístico com a arte, peças teatrais, apresentações culturais e pode fazer suas primeiras entrevistas com artistas de diversos ramos.

Teve passagens também no Jornal Mais Expressão, e no Votura, quando entrevistou diversos artistas de Indaiatuba para um especial. Paralelamente, na faculdade, desenvolveu dois trabalhos marcantes na área cultural: uma revista que tratava de intervenção artística e uma apresentação musical sobre a vida e obra do pintor Van Gogh. “Os professores sempre disseram que jornalista tem que saber um pouco de tudo. Ter conhecimento artístico é essencial para quem quer seguir nessa área” afirma Hugo, que atualmente trabalha no site Comando Notícia, também de Indaiatuba, com foco em notícias policiais.

Você se formou em jornalismo para trabalhar em alguma área específica?

Não, não entrei na faculdade como alguns colegas com o sonho no jornalismo esportivo, telejornalismo, assessoria ou jornalismo de moda. Entrei sem expectativas, de peito aberto para aprender e conhecer todas as áreas.

Qual a relação entre jornalismo e conhecimento artístico? E como é o campo de trabalho para jornalistas?

Os professores sempre disseram que jornalista tem que saber um pouco de tudo. Ter conhecimento artístico é essencial para quem quer seguir nessa área ou para quem deseja conhecer mais sobre outros assuntos. O jornalismo bem feito deve ser didático, então, quem conhecer a área conseguirá traduzir melhor isso jornalisticamente. O que não impede de quem não conhece se inteirar quando precisar fazer alguma pauta.

O campo de trabalho no geral, para os jornalistas, está diminuindo gradativamente. As redações e veículos estão enxugando cada vez mais profissionais.

É menos gente fazendo o mesmo trabalho que era feito antes, então sobrecarrega. Isso em todas as áreas do jornalismo, do esportivo ao policial. Mas há espaço para o jornalismo cultural que abranja o conhecimento artístico. Claro, é um público mais restrito dependendo do assunto, nem todos têm

condições de desfrutar de entretenimento artístico, muitas famílias brasileiras mal têm renda para pagar suas contas e ficam restritas ao artístico disponível em televisão aberta, por exemplo. Para quem quer trabalhar na área é a mesma premissa de qualquer outra: se joga, vai pra cima, estuda e corre atrás desse sonho.

Como você se descobriu jornalista?

Na frente de uma câmera em monólogos quando criança, e também no interesse por histórias, por contá-las, no desejo de poder influenciar, mesmo que minimamente, na vida das pessoas. Informação é poder, se você dá isso para as pessoas, dá a elas também o poder. Se não mudar nada na prática, pelo menos elas saberão que poderia ser diferente. O papel de jornalista serve para eu me descobrir como cidadão também, em como ser útil à sociedade que está a minha volta. Todo esse desejo e a oportunidade de aprender diariamente é o que me fez e faz jornalista. O dia que esse desejo eu não sentir mais, não serei mais jornalista. Sou enquanto vislumbro abordagens diferentes e relevantes para todas as histórias que vejo diariamente.

O que você achou do aprendizado acadêmico? Como foi a base dada na faculdade?

Varia conforme o aluno. É claro que os professores, instituição e colegas ajudam, mas 80% é o aluno que corre atrás. O aprendizado acadêmico foi suficiente, sempre pode melhorar, mas não deixa nada a desejar naquilo que eu precisava como base para começar. As experiências de estágio fortalecem muito o que é aprendido. A faculdade mostra a teoria, o mercado lapida, e o resultado disso é o profissional que sai daí.

A base da faculdade é o suficiente para a largada, mas quem quer voos maiores precisa de outras experiências em mercado e acadêmicas para trilhar um caminho, digamos, mais ousado.

Que áreas você cobre atualmente?

Atualmente eu faço parte do site Comando Notícia, de Indaiatuba, que cobre preferencialmente casos de polícia e de segurança pública da cidade e região, mas também há outras pautas mais da cidade, cidadania, solidariedade e cultura.


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